14 de Setembro de 2007 - Greenpeace bloqueia sede
da CNEN no Rio de Janeiro para protestar contra a insegurança nuclear no
Brasil.
Brasília, Brasil — Documento do Greenpeace que reuniu mais de 100
assinaturas de entidades e parlamentares foi protocolado no Palácio do
Planalto em Brasília nesta sexta-feira.
O Greenpeace protocolou nesta sexta-feira, no
Palácio do Planalto, na Casa Civil e no Congresso Nacional, além de vários
ministérios federais, um manifesto assinado por 108 entidades e
parlamentares em solidariedade às vítimas do césio-137, em acidente
ocorrido há 20 anos em Goiânia. Confira a lista completa no manifesto no
arquivo PDF que pode ser acessado ao final deste texto.
Além de exigir amparo governamental e
reconhecimento às vítimas, o documento aborda problemas na área de
segurança nuclear no Brasil. Entre os pontos destacados estão falta de
estrutura de controle e o duplo papel da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN), que fiscaliza e fomenta atividades nucleares no país.
Na quinta-feira, 20 ativistas do Greenpeace
bloquearam no Rio de Janeiro os portões de acesso à sede nacional da CNEN.
O protesto durou cerca de 8 horas e teve momentos de tensão. A Polícia
Militar do Rio de Janeiro, acionada pela CNEN, usou spray de pimenta para
remover ativistas que estavam acorrentados nos portões. A PM também destruiu
um memorial às vítimas do acidente com o césio-137 que o Greenpeace havia
colocado no local.
Desde o início da semana, o Greenpeace, em
parceria com outras entidades sociais e ambientalistas, promoveu e
participou de atos em memória e solidariedade às vítimas em Salvador, São
Paulo e Goiânia.
“No momento em que o governo Lula decide investir
R$ 7 bilhões na construção da usina Angra 3, a sociedade brasileira deve se
mobilizar e mostrar que não quer a ameaça nuclear”, disse Rebeca Lerer,
coordenador da campanha anti-nuclear do Greenpeace.
+ Mais
Ativistas fecham sede da CNEN em protesto contra
insegurança nuclear
13 de Setembro de 2007 - Policiais tentam retirar
o bloqueio às portas de entrada do prédio da CNEN.
Rio de Janeiro, Brasil — Ativistas se acorrentaram às grades das portas do
prédio e cimentaram uma placa de metal na calçada, lembrando as vítimas do
acidente do césio-137, ocorrido há 20 anos em Goiânia. Manifestação critica
também a retomada do programa nuclear brasileiro e a possível construção de
Angra 3.
Cerca de 20 ativistas bloquearam na manhã desta
quinta-feira as entradas da sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), no Rio de Janeiro, se acorrentando às grades das portas do prédio.
O protesto do Greenpeace contra os 20 anos de descaso em relação às vítimas
do acidente do césio-137, ocorrido em Goiânia, também critica a retomada do
programa nuclear brasileiro e a possível construção da usina Angra 3.
O protesto exige o fim do programa nuclear
brasileiro e a indenização para as famílias vítimas do Césio-137.
Na calçada em frente ao prédio foi cimentada uma
placa de metal representando um memorial em homenagem aos 60 mortos e às 6
mil pessoas contaminadas no maior acidente radioativo em área urbana do
mundo.
A ação começou pouco antes das 10 horas da manhã.
Os ativistas chegaram rapidamente à rua da sede da CNEN, em Botafogo (zona
sul do Rio de Janeiro) e bloquearam as três entradas do prédio, usando
correntes, algemas e canos. Não houve confronto. Em seguida, o memorial de
metal foi cimentado à calçada. Uma faixa da rua General Severiano foi
bloqueada com cones.
Uma carta assinada por Marcelo Furtado, diretor de
campanhas do Greenpeace, e Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de
Energia, foi enviada ao presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves, com cópia
para os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e
Tecnologia); o secretário estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro,
Carlos Minc; e presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto,
explicando os motivos do protesto desta quinta-feira em frente à sede da
CNEN e reafirmando a posição do Greenpeace contra a retomada do programa
nuclear brasileiro. O arquivo PDF da carta pode ser acessado no link ao
final deste texto.
Manifestações foram realizadas ao longo da semana
em Salvador e São Paulo, com ativistas vestidos de preto deitando no chão
numa simulação de morte coletiva, em lembrança da tragédia ocorrida em
Goiânia em 1987.
“Com a tragédia do césio -137, o Brasil sentiu na
pele os efeitos devastadores de um acidente nuclear. Passados 20 anos,
pouca coisa mudou: o Estado não reconhece nem ampara todas as vítimas, não
tem capacidade estrutural de lidar com as instalações nucleares já
existentes e não resolveu definitivamente a questão do lixo radioativo”,
afirma Rebeca Lerer, da campanha anti-nuclear do Greenpeace. “Ainda assim,
o governo do presidente Lula quer investir bilhões de reais de dinheiro
público na construção da usina nuclear Angra 3 e no ciclo de enriquecimento
de urânio, o que deve agravar os problemas de segurança já existentes. É
simplesmente inaceitável. A sociedade brasileira deve se mobilizar para dar
uma resposta à altura: não queremos a ameaça nuclear”.
Ocorrido em setembro de 1987, até hoje o caso do
césio-137 é considerado o pior acidente radiológico em área urbana do
mundo. De acordo com a Associação das Vítimas do Césio-137, 60 pessoas
morreram e mais de 6 mil foram expostas à radiação. Tudo começou quando
dois catadores encontraram uma peça de metal no prédio abandonado do
Instituto Goiano de Radioterapia, na capital do estado de Goiás. Vendida a
um ferro-velho, a peça continha uma cápsula de césio- 137, um elemento
altamente radioativo. A cápsula foi rompida a céu aberto e acabou
contaminando os moradores do local.
Também nesta quinta-feira, em Goiânia (GO), o
Greenpeace está participando do ato promovido pela Associação das Vítimas
do Césio 137 na Câmara Municipal de Vereadores, que incluiu uma série de
debates sobre a atual situação dos radioacidentados e problemas de
segurança nuclear no país. Está programada para o final do dia de hoje uma
marcha com cerca de 250 pessoas segurando velas acesas até a Rua 57, local
onde moravam os catadores que encontraram a cápsula de césio -137.
+ Mais
Ato em Salvador lembra vítimas do acidente com o
césio-137
10 de Setembro de 2007 - Ato promovido pelo Greenpeace em memória das
vítimas do acidente radioativo com o césio-137, no centro de Salvador,
reuniu cerca de 40 manifestantes.
Salvador, Brasil — Manifestação realizada pelo Greenpeace, GAMBA e
Instituto Paulo Jackson na semana do 20º aniversário da tragédia aponta os
riscos da energia nuclear.
Ativistas vestidos de preto promoveram nesta
segunda-feira, em Salvador, um ato em memória das vítimas do acidente
radioativo com o césio-137. A manifestação reuniu cerca de 40 pessoas e foi
realizada na Praça Municipal do centro histórico da capital baiana. Os
ativistas deitaram no chão enquanto uma pessoa disfarçada de morte
representava os riscos da energia nuclear. A morte simbólica foi uma
maneira de lembrar os mais de 60 mortos e as milhares de pessoas afetadas
pelo acidente com as cápsulas radioativas de césio-137 em Goiânia, que
completa 20 anos esta semana. O ato foi iniciativa do Greenpeace, GAMBA e
Associação Movimento Paulo Jackson Ética, Justiça e Cidadania, e contou com
a participação de Suely Lima de Moraes Silva, representando a Associação
das Vítimas do Césio 137 (AVICÉSIO).
Representantes das comunidades afetadas pela
mineração de urânio no município baiano de Caetité também participaram do
ato. O urânio, após passar por um processo de enriquecimento para aumentar
sua concentração, é utilizado como combustível em usinas nucleares como as
de Angra 1 e 2. Caetité é a única unidade produtora de urânio no Brasil
hoje e as operações da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) já foram alvo
de multas e autuações por parte do IBAMA. Segundo o relatório da Câmara dos
Deputados, a mina de Caetité opera há cinco anos apenas com licença
provisória por incapacidade de cumprir os requisitos para obtenção de
licença permanente. Vale ressaltar que a controladora da INB é justamente a
CNEN.
"A decisão de construir Angra 3 e retomar o
Programa Nuclear Brasileiro é ainda mais preocupante para os baianos, que
sabem das ilegalidades, insegurança, negligência e imperícia técnica que
caracterizam as atividades de extração e beneficiamento de urânio em
Caetité (BA)", afirmou Zoraide Vilasboas, coordenadora da Associação
Movimento Paulo Jackson - Ética, Justiça e Cidadania. "Sindicatos, organizações
e movimentos sociais e populares exigem a implantação com urgência de uma
política de fiscalização e controle para a exploração de urânio no estado e
no país", completou.
TRAGÉDIA EM GOIÂNIA
Até hoje, a tragédia de Goiânia em 1987 é
considerada o pior acidente radioativo em área urbana da história. Uma
cápsula com cerca de 19 gramas do césio-137 foi descoberta por dois
catadores e, depois de aberta, contaminou mais de 6 mil pessoas - dos
familiares dos catadores a policiais, bombeiros e responsáveis pelo transporte
do material - além de gerar 20 toneladas de lixo radioativo.
O acidente de Goiânia expôs a incapacidade do
governo federal em garantir a segurança das instalações nucleares no
Brasil. Essa incapacidade foi mais recentemente detalhada pelo relatório da
Câmara dos Deputados “Fiscalização e Segurança Nuclear”, publicado em 2006.
O documento aponta diversas falhas na estrutura de controle das atividades
nucleares no Brasil tais como a ambigüidade de funções da Comissão Nacional
de Energia Nuclear (CNEN), que acumula os papéis de fomento, pesquisa e
fiscalização das atividades nucleares do país.
“O governo brasileiro não tem capacidade de
garantir a segurança das instalações nucleares que já existem e, mesmo
assim, decidiu investir mais R$ 7 bilhões na construção da usina nuclear
Angra 3. Os enormes riscos e os altos custos envolvidos tornam este projeto
inaceitável”, disse Ricardo Baitelo, da campanha de energia do Greenpeace.
As entidades promotoras do ato em Salvador afirmam
que o 20º aniversário da tragédia de Goiânia serve como um momento de
reflexão para a sociedade brasileira. “Agora que o governo federal anuncia
a retomada do programa nuclear brasileiro, a sociedade deve se mobilizar e
deixar claro que não quer conviver com mais este risco”, afirmou Renato
Cunha, do GAMBA.
Para saber um pouco mais sobre a história do
acidente e participar da ciberação contra a retomada do programa nuclear
brasileiro (e a conseqüente construção da usina de Angra 3), clique aqui.
São Paulo faz ato em memória das vítimas do
acidente com o césio-137
11 de Setembro de 2007 A morte simbólica encenada por ativistas em São
Paulo homenageou as vítimas do césio-137, acidente que ocorreu há 20 anos
em Goiânia.
São Paulo, Brasil — Cerca de 60 pessoas se reuniram nesta terça-feira em
frente ao Teatro Municipal no centro de São Paulo para um ato em memória às
vítimas do acidente radioativo com o césio-137.
Vestidos de preto, os ativistas deitaram no chão
enquanto uma pessoa disfarçada de morte representava os riscos da energia
nuclear. A morte simbólica foi uma maneira de lembrar os quase 60 mortos e
as milhares de pessoas afetadas pelo acidente com a cápsula radioativa de
césio-137 em Goiânia, que completa 20 anos esta semana.
O ato foi iniciativa do Greenpeace e da Fundação
SOS Mata Atlântica e contou com a participação de Santos Francisco de
Almeida, representante da Associação dos Militares Vítimas do Césio-137
(AMVC-137). O secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Xico
Graziano, esteve presente ao ato.
"O estado de São Paulo não precisa de energia
nuclear, que é perigosa e desnecessária", afirmou Graziano.
O acidente com o césio-137 ocorrido em Goiânia em
1987 é considerado o pior acidente radioativo em área urbana do mundo. Para
saber um pouco mais sobre a história do acidente e participar da cyberação
contra a retomada do programa nuclear brasileiro (e também a construção de
Angra 3), clique aqui.
Estima-se que as 19 gramas de césio-137 contidas
naquela fonte fizeram mais de 60 vítimas e contaminaram mais de 6 mil pessoas,
segundo dados da AVICÉSIO. Os afetados sofrem com problemas como câncer,
defeitos genéticos, seqüelas psicológicas e preconceito. A tragédia ainda
deixou como herança mais de 20 toneladas de lixo radioativo.
“Cerca de 500 militares foram atingidos pelo
acidente. O atual comando da PM mandou abrir uma sindicância que apurou que
pelo menos 202 destes militares estão doentes, com problemas graves como
câncer e alergias”, afirmou Almeida.
Além do perigo radioativo, o acidente de Goiânia
expôs a incapacidade do governo federal em garantir a segurança das
instalações nucleares no Brasil. Essa incapacidade foi mais recentemente
detalhada pelo relatório da Câmara dos Deputados “Fiscalização e Segurança
Nuclear”, publicado em 2006. O documento aponta diversas falhas na
estrutura de controle das atividades nucleares no Brasil tais como a
ambigüidade de funções da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), que
acumula os papéis de fomento, pesquisa e fiscalização das atividades
nucleares do país.
“O governo brasileiro não tem capacidade de
garantir a segurança das instalações nucleares que já existem e, mesmo
assim, decidiu investir mais R$ 7 bilhões na construção da usina nuclear
Angra 3. Os enormes riscos e os altos custos envolvidos tornam este projeto
inaceitável”, disse Rebeca Lerer, da campanha de energia do Greenpeace.
As entidades promotoras do ato em São Paulo afirmam que o 20º aniversário
da tragédia de Goiânia serve como um momento de reflexão para a sociedade
brasileira. “Agora que o governo federal anuncia a retomada do programa
nuclear brasileiro, a sociedade deve se mobilizar e deixar claro que não
quer conviver com mais este risco”, afirmou Mário Mantovani, da SOS Mata
Atlântica.
Na próxima quinta-feira (13), o Greenpeace apoiará
os atos da Associação das Vítimas do Césio-137 em Goiânia (GO).
Fechamos a CNEN por 8 horas para que o Brasil
feche seu programa nuclear para sempre13 de Setembro de 2007Imprimir Enviar
Ativistas estendem faixa em frente à CNEN.
Rio de Janeiro, Brasil — Acorrentados aos portões de entrada da sede da
empresa, ativistas resistiram a ameaças de prisão e espirros de gás
pimenta. Memorial às vítimas do acidente do césio-137, ocorrido há 20 anos
em Goiânia, foi cimentado na calçada.
Cerca de 20 ativistas fecharam nesta quinta-feira,
por oito horas, as entradas da sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), no Rio de Janeiro, em protesto contra a insegurança nuclear no
país. Eles se acorrentaram às grades dos portões do prédio e resistiram
bravamente às ameaças de prisão feitas por polícias militares, que apelaram
até para o gás de pimenta para retirá-los do local. Na calçada, um memorial
foi erguido em frente a um dos portões para homenagear às vítimas do
acidente do césio-137, ocorrido em Goiânia há 20 anos. A placa de metal
chegou a ser derrubada pelos PMs, mas foi reerguida pelos ativistas e de pé
ficou até o final do protesto, às 18 horas.
Os ativistas chegaram rapidamente à rua da sede da
CNEN, em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro) por volta das 10 horas da
manhã e bloquearam as três entradas do prédio, usando correntes, algemas e
canos. Não houve confronto. Em seguida, o memorial de metal foi cimentado à
calçada. Uma faixa da rua General Severiano foi bloqueada com cones.
Uma mensagem SMS (torpedo) foi enviada por
telefone celular para os colaboradores do Rio de Janeiro, convidando-os a
ir ao local da ação para prestar homenagem às vítimas do césio-137. Vários
colaboradores compareceram e prestaram solidariedade aos ativistas. Simone
Conforto, de 40 anos, foi um deles. "Acho muito importante poder
participar de um ato como esse. Temos que resistir o quanto for possível a
desmandos como a possível construção de Angra 3", disse ela.
Uma carta assinada por Marcelo Furtado, diretor de
campanhas do Greenpeace, e Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de
Energia, foi enviada ao presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves, com cópia
para os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e
Tecnologia); o secretário estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro,
Carlos Minc; e presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto,
explicando os motivos do protesto desta quinta-feira em frente à sede da
CNEN e reafirmando a posição do Greenpeace contra a retomada do programa
nuclear brasileiro. O arquivo PDF da carta pode ser acessado no link ao
final deste texto.
"A CNEN não ofereceu resposta alguma às
demandas da sociedade civil e mandou a PM carioca para lidar com uma
situação que é de sua responsabilidade. Nosso confronto é com o governo
federal e seu programa nuclear, não com os soldados da PM", afirmou
Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil que esteve no
local.
Manifestações foram realizadas ao longo da semana
em Salvador e São Paulo, com ativistas vestidos de preto deitando no chão
numa simulação de morte coletiva, em lembrança da tragédia ocorrida em
Goiânia em 1987. Leia aqui sobre os outros atos. Confira abaixo a galeria
de fotos dos eventos realizados em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro:
“Com a tragédia do césio -137, o Brasil sentiu na
pele os efeitos devastadores de um acidente nuclear. Passados 20 anos,
pouca coisa mudou: o Estado não reconhece nem ampara todas as vítimas, não
tem capacidade estrutural de lidar com as instalações nucleares já
existentes e não resolveu definitivamente a questão do lixo radioativo”,
afirma Rebeca Lerer, da campanha anti-nuclear do Greenpeace. “Ainda assim,
o governo do presidente Lula quer investir bilhões de reais de dinheiro
público na construção da usina nuclear Angra 3 e no ciclo de enriquecimento
de urânio, o que deve agravar os problemas de segurança já existentes. É
simplesmente inaceitável. A sociedade brasileira deve se mobilizar para dar
uma resposta à altura: não queremos a ameaça
nuclear”.
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